18 de Julho de 2012
A taxa de homicídios entre
crianças e jovens com idades entre 1 e 19 anos cresceu 375,9% nas
últimas três décadas, segundo o Mapa da Violência 2012- Crianças e
Adolescentes do Brasil, divulgado nesta quarta-feira pelo Centro
Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) com base em dados do
Ministério da Saúde.
O levantamento
compara os números de 1980 com os de 2010 e aponta que, atualmente, os
assassinatos possuem o maior peso dentre os fatores externos que
provocam as mortes de jovens no país. Em 2010, os fatores externos
(assassinatos, acidentes, suicídios) representavam 26,5% das mortes
nessa faixa etária – em 1980 eram apenas 6,7% do total.
O
Brasil tem mais de 1 milhão de homicídios em 30 anos, diz pesquisaMédia
de homicídios no Brasil é superior a de guerras, diz estudoAL, ES e PA
lideram em 2010 taxa de homicídios no país, aponta estudo'Aqui, vida não
vale nada', diz pai de morto na cidade mais violenta do paísDentre os
fatores externos em 2010, os assassinatos tiveram o maior peso nas
mortes: representaram 43,3% do total. Os acidentes de transporte
representaram outros 27,2%.
Isoladamente,
homicídios de crianças e adolescentes foram responsáveis por 22,5% das
mortes dentre a faixa etária no país naquele ano, aponta o levantamento.
A
comparação aponta que as mortes cresceram ainda mais na última década.
Enquanto que, em 2000, a taxa de assassinatos dentre as crianças chegava
a 11,9 por mil pessoas entre 1 e 19 anos, em 2010 a taxa chegou a 13,8.
Segundo o censo do IBGE daquele ano, crianças e adolescentes
representavam 31,3% da população.
Entre
os estados, Alagoas e Espírito Santo lideram em 2010 a taxa de
assassinatos de jovens: 34,8 e 33,8 para cada 100 mil, respectivamente.
Já São Paulo e Piauí são os que melhor protegem suas crianças e
adolescentes dos crimes, com taxas de 5,4 e 3,6 pro 100 mil,
respectivamente, apontam os números. Em comparação com o ano 2000,
porém, Bahia e Pará foram os estados que apresentaram maior crescimento
da taxa de assassinatos em 2010, com aumento de 576,7% e 351,3%,
respectivamente.
Fonte: Portal G1
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