As
eleições de 2012 têm peso significativo no aprofundamento das mudanças que
experimentamos em nosso país desde a vitória do companheiro e ex-presidente
Lula. Sabemos do papel fundamental que a juventude tem a jogar nessa disputa de
valores, caracterizada pela defesa da nossa identidade socialista, das pautas
libertárias e da rejeição ao individualismo, machismo, racismo, homofobia e
capitalismo predatório.
Hoje,
o PT tem forte presença eleitoral, tanto em âmbito nacional como na
administração de diversos estados brasileiros. Nosso maior desafio é o de
enraizar nosso projeto nas esferas locais, nos municípios de todas as regiões
do país. Precisamos dialogar com a classe trabalhadora, em ascensão, fruto de
políticas como o aumento do salário mínimo, o Bolsa-Família e o Prouni, para
construir a hegemonia política necessária. Para dar conta disso, é fundamental
que o PT invista em candidaturas jovens às Câmaras Municipais e Prefeituras em
2012, pois só o investimento em novas lideranças dará capacidade e reoxigenação
ao Partido para ser cada vez mais de massas e popular. Sobretudo, precisamos
aproveitar esse momento de diálogo com o conjunto das juventudes para
apresentá-los/as ao nosso Partido, construindo um processo casado de filiação e
formação.
Em
2008, foram 36 jovens candidatos a prefeitos/as, sendo que destes, 9 se
elegeram; dentre esses, 2 jovens mulheres eleitas. No pleito às Câmaras Municipais,
tivemos 3.181 candidatos jovens na disputa, sendo eleitos 373 eleitos; destes,
apenas 47 são mulheres.
Precisamos aumentar o número de candidaturas jovens do
PT, para ampliar a representação da juventude nos espaços de poder e decisão e
reforçar nova cultura política. Para isso, é necessário o compromisso da
Direção Nacional do PT e de todas as instâncias partidárias com a temática de juventude,
apostando em candidaturas que representem os quase 52 milhões de jovens
brasileiros/as.
Alguns
fatores dificultam o sucesso das candidaturas jovens, sejam elas majoritárias
ou proporcionais. A falta de estímulo do Diretório Municipal e Estadual, pouco
investimento partidário na formação de lideranças jovens, e frágeis estruturas
de campanha, são sérios limitadores. Portanto, acreditamos na importância da
defesa irrestrita de algumas bandeiras, como: a reforma política, com lista
pré-ordenada com alternância de sexo e financiamento de campanha exclusivamente
público, o fortalecimento da democracia participativa e a democratização dos
meios de comunicação.
Além
disso, com cerca de ¼ da população brasileira composta por jovens e o chamado
bônus demográfico, quando a população jovem economicamente ativa é maior que a
dependente, investir na juventude e em políticas públicas específicas significa
desenvolvimento econômico e combate às desigualdades sociais. É necessário
capitalizar todas as PPJ’s em curso, fazendo com que esses municípios tenham
acesso aos programas e verbas específicas, que vão desde o incentivo à
agricultura familiar, até o combate ao extermínio da juventude negra.
A
Secretaria Nacional de Juventude do PT, através da sua Direção Nacional, já
está a todo o vapor na organização da campanha de juventude nas eleições de
2012. Constituímos um Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE-JPT), lançamos a
Caravana eleitoral da Juventude do PT, a Carta Compromisso aos (as) Candidatos
(as), e utilizaremos a internet como importante aliada. Em breve, lançaremos
material de orientação sobre a Caravana Eleitoral e sobre a organização das
campanhas.
O
êxito da juventude nos pleitos eleitorais dependerá, principalmente, da vontade
política, dos/as dirigentes municipais e estaduais. Orientamos que as Direções
façam um mapeamento das candidaturas jovens locais, respondam o formulário
anexo, participem da construção dos programas de governo, organizem sua
Caravana Estadual da JPT, mobilizem nossos/as militantes jovens a se somar nesta
batalha e fiquem em constante diálogo com o GTE-JPT.
Mobilize-se!
#2012é13
Secretaria Nacional da
Juventude do PT
GTE-JPT
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